Este blog foi produzido com as constribuições dos alunos das turmas de 3ª serie do prof Aurelio Fernandes.



NAZISMO - EXTERMÍNIO DE JUDEUS

O documentário sobre a II Guerra Mundial mostra no fim de 1944 a deportação em massa de pessoas para Alemanha para servir as industrias de guerra de Hitler. Muitos morriam no caminho. Os campos de concentração são organizados por Himmler. Rudolf Hess era o comandante de Auschwitz, que possuia em sua entrada a inscrição - O trabalho liberta -. Foi idéia dele a utilização de gás cianeto para o extermínio em massa. Os 2 fornos crematórios do campo tinham a capacidade de incinerar mais de 2 mil corpos por dia.


Hess declarou que lá foram mortas 2,5 milhões de pessoas.

O Pianista

titulo original: (Le Pianiste)

lançamento: 2002 (França)

direção: Roman Polanski

atores: Adrien Brody , Thomas Kretschmann , Frank Finlay , Maureen Lipman , Emilia Fox


O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.

Os Fascismos

Nazi fascismo

Fascismo é uma ditadura de extrema-direita, apoiada pelos grandes empresários, com o objetivo de impedir a chegada da esquerda ao poder.


O Fascismo é principalmente Anti-Comunista : o ódio a tudo parecido com igualdade, trabalhadores construindo seu próprio destino, à fraternidade entre os povos. Elitistas, os fascistas imaginavam um regime em que a elite "superior biológica e intelectualmente", deveria dominar o mundo.

O Fascismo é antiliberal : os fascistas dizem que a democracia é um regime fraco pois permite que os enganadores do povo cheguem no poder. Por isso defendem uma ditadura em que todos rastejem diante do grande líder fascista. No regime fascista não existem eleições, liberdade de imprensa, toda a oposição ao governo vai pra cadeia, livros incômodos são queimados, os professores que falam demais são presos.

O Fascismo é totalitário : o indivíduo deve se subordinar completamente ao Estado. O que o governo quer, devemos querer. Nas escolas as crianças decoravam cartilhas que diziam: "A maior virtude é a obediência. Por que devemos obedecer? Por que devemos obedecer." Ou então: "Crer para obedecer, obedecer para crer." O Estado proibia obras de arte moderna, esterilizava mulheres e mandava abortar à força. Todas as pessoas eram fichadas e controladas pela polícia política. Qualquer deslize ou simples suspeita levava aos campos de concentração.

O Fascismo é militarista : para recuperar a economia o governo incentivou a industria bélica. Além disso os fascistas falavam o tempo todo em "restaurar a ordem". O objetivo era transformar o país num acampamento militar. Do mesmo jeito que um soldado devia obedecer cegamente ao oficial, o trabalhador devia obedecer seu chefe, o indivíduo devia obedecer ao Estado. As mulheres deviam parar de trabalhar fora e fazer faculdade para se limitarem as tarefas domésticas.
 
O Fascismo é conservador : não se engane: o objetivo do fascismo era manter o capitalismo vivo e o proletariado oprimido. Entretanto, o jeito deles falarem, tocava os sentimentos antiburgueses do povo. Os fascistas falavam que iriam reprimir os "maus empresários" e combater a ganância dos banqueiros. Falavam em restaurar o nível de desemprego, diminuir a inflação e aumentar os salários.


O Fascismo é nacionalista : um nacionalismo doentio, xenófobo (ódio a tudo que é estrangeiro). Assim o estrangeiro sempre era visto como inferior ou hostil.

O Fascismo é racista : os povos não europeus eram vistos como vermes desprezíveis. Os judeus eram acusados de tudo de ruim que acontecia. Foram usados como bode espiatório. Hitler chegou a inventar uma tal de raça ariana (que nunca existiu), representadas pelos alemães puros, loiros, altos, nazistas, e que deveria exterminar os outros povos. Em vez de revelar a culpa da burguesia pela crise econômica, os fascistas empurravam a culpa para cima dos judeus.

O Fascismo é irracionalista : nada disso que foi dito acima precisa ser muito justificado racionalmente, com argumentos lógicos e consistentes. A idéia básica era que a "verdade é tudo aquilo que o mais forte consegue impor". Assim, por meio da violência, os fascistas calavam adversários e impunham suas vontades. Outra idéia é que os impulsos dos instintos são mais fortes que os do raciocínio e que, por isso, devem ser controlados. Diziam eles: "A justiça, a verdade e a moral são meras convenções criadas pelos fracos para impedir o saudável domínio dos mais fortes." Goebbels, ministro de Hitler, gostava de dizer: "Uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade". Ou seja, por meio de uma hábil (muito, muito hábil) propaganda política procurava seduzir a população. Outra frase de Goebbels: "Quando ouço falar em cultura, sinto vontade de sacar o meu revólver." Não é à toa que os fascistas odiavam tanto as filosofias racionalistas, como o iluminismo e o marxismo.

O papel da ideologia da superioridade racial no Nazismo

O nazismo defende que uma nação é a máxima criação de uma raça. Consequentemente, as grandes nações (literalmente, nações grandes) seriam a criação de grandes raças. A teoria diz que as grandes nações alcançam tal nível devido seu poderio militar e intelectual e que estes, por sua vez, se originam em culturas racionais e civilizadas, que, por sua vez ainda, são criadas por raças com boa saúde natural e traços agressivos, inteligentes e corajosos.

As nações mais fracas seriam então aquelas criadas por raças impuras, isto é, que não apresentam a totalidade de indivíduos de origem única.

De acordo com os nazistas, um erro óbvio deste tipo é permitir ou encorajar múltiplas línguas dentro de uma nação. Esta crença é o motivo pelo qual os nazistas alemães estavam tão preocupados com a unificação dos territórios dos povos de língua alemã.

Nações incapazes de defender as suas fronteiras, diziam, seriam a criação de raças fracas ou escravas. Defendiam eles que as raças escravas eram menos dignas de existir do que as raças-mestras. Em particular, se uma raça-mestra necessitar de espaço para viver (Lebensraum), teria ela o direito de tomar o território das raças fracas para si.

Raças sem pátria eram, portanto, consideradas "raças parasíticas". Quanto mais ricos fossem os membros da "raça parasítica" mais virulento seria o parasitismo. Uma raça-mestra podia, portanto, de acordo com a doutrina nazista, endireitar-se facilmente pela eliminação das "raças parasíticas" da sua pátria.

Foi esta a justificativa teórica para a opressão e eliminação dos judeus, ciganos, eslavos e homossexuais, um dever que muitos nazis consideravam repugnante, tendo eles como prioridade a consolidação do estado ariano.

Antissemitismo

Antissemitismo , em português, significa aversão ou hostilidade contra os semitas, especialmente os judeus[1] como etnia. Inicialmente manifesta como hostilidade de caráter religioso - a exemplo do antijudaísmo do Medievo -, no século XX, na Alemanha nazista, motivou verdadeira perseguição, baseada em doutrinas supostamente científicas.

Muitos fatores motivaram e fomentaram o antissemitismo, incluindo fatores sociais, econômicos, nacionais, políticos, raciais e religiosos, ou combinações destes fatores.

Na Idade Média, as principais raízes do ódio contra judeus foram:

Religiosas, baseadas na pretensa "doutrina" da Igreja Católica de que os Judeus são coletivamente e permanentemente responsáveis pela morte de Jesus Cristo (ver Deicídio, essa visão surgiu na Idade Média e não é mais aceitável pela Igreja Católica).

Sócioeconômicas, devido à ação de autoridades locais, governantes, e alguns funcionários da igreja que fecharam muitas ocupações aos judeus, permitindo-lhes no entanto as atividades de coletores de impostos e emprestadores, o que sustenta as acusações de que os Judeus praticam a usura (uma prática repugnada inicialmente pela Igreja Católica e hoje aceita).

Um dos grandes propagadores do antissemitismo no século XX foi o regime nazista alemão. Atualmente, o ódio ao judeu freqüentemente apoia-se em ideais nazistas, ainda que o pensamento antissemita muito mais antigo.

Principais características e idéias do fascismo:

- Totalitarismo: o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade.

- Nacionalismo: entre os fascistas era a ideologia baseada na idéia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.

- Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.

- Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.

- Censura: Hitler e Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou idéia, contrária ao sistema, poderia ser veiculadas em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam criticar o governo eram presos e até condenados a morte.

- Propaganda: os líderes fascistas usavam os meios de comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgarem suas ideologias. Os discursos de Hitler eram constantemente transmitidos pelas rádios ao povo alemão. Desfiles militares eram realizados para mostrar o poder bélico do governo.

- Violência contra as minorias: na Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguiram, enviaram para campos de concentração e mataram milhões de judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo deficientes físicos.

- Anti-socialismo: os fascistas eram totalmente contrários ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo, tanto que obtiveram apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.

"Visão de Mundo" do fascismo

1. Concepção filosófica. Apresenta o Fascismo como acção (prática) e pensamento (ideia) político. Considera que toda a acção é contingente ao espaço e ao tempo, havendo no seu pensamento um "conteúdo ideal que a eleva a fórmula de verdade na história superior do pensamento" . Diz que "para se conhecer os homens é preciso conhecer o homem; e para conhecer o homem é preciso conhecer a realidade e as suas leis" ; não há um conceito de Estado que não seja uma concepção da vida e do mundo.

2. Concepção espiritual. É a partir de uma "concepção espiritual" que o homem é definido pelo fascismo. Na sua concepção, o homem é um "indivíduo que é nação e pátria" ; há, na sua perspectiva, "uma lei moral que liga os indivíduos e as gerações numa tradição e numa missão" ;

3. Concepção positiva da vida como luta. A sua "concepção espiritual" define-se por oposição ao materialismo filosófico do século XVIII; sendo antipositivista, é porém positiva (antipositivistica, ma positiva); não é céptica, nem agnóstica, nem pessimista . Pretende o homem activo e impregnado na acção com toda a sua energia. O que se aplica ao indivíduo, aplica-se à nação;

4. Concepção ética. Tem uma concepção ética da vida, "séria, austera, religiosa": ; o fascismo desdenha a vida "cómoda";

5. Concepção religiosa. O homem é visto numa relação imanente com uma lei superior, com uma Vontade objectiva que transcende o indivíduo particular e o eleva a membro de uma sociedade espiritual .

Um Fasce


O termo latino fasces refere-se a um símbolo de origem etrusca, usado pelo Império Romano, associado ao poder e à autoridade. (...) Modernamente, foi incorporado pelo regime fascista na Itália. No final do século XIX, os fasci eram grupos políticos e paramilitares que constituíram a base do movimento fascista.

Fascismo como um fenômeno internacional

É frequentemente uma matéria de disputa saber se um determinado governo poderá ser caracterizado como fascista, autoritário, totalitário, ou simplesmente um Estado policial. Regimes que se proclamaram como fascistas ou que são considerados como simpatizantes do fascismo, segundo alguns autores, incluem:

Áustria (1933-1938) - Austro-fascismo: Engelbert Dollfuß dissolveu o parlamento e estabeleceu uma ditadura clerical-fascista, com base no Partido Social Cristão, que durou até a Áustria ter sido incorporada na Alemanha através do Anschluss.. a ideia de Dollfuß de um "Ständestaat" foi tirada de Mussolini.

Itália (1922-1943) - O primeiro país fascista, foi governado por Benito Mussolini (Il Duce) até que Mussolini foi capturado durante a invasão Aliada. Antes disso Mussolini tinha sido salvo da prisão domiciliária por tropas alemãs, montando de seguida um estado-fantoche (a República de Saló) no norte da Itália sob a protecção do exército alemão, e reorganizou o Partido Republicano Fascista, com outros que se mantiveram fiéis, como Alessandro Pavolini.

Espanha (1936-1975) - Após a prisão e execução em 1936 do seu fundador José Antonio Primo de Rivera durante a Guerra Civil Espanhola, o partido da Falange espanhola foi liderado pelo Generalíssimo Francisco Franco, que se tornou conhecido como El Caudillo, líder indisputado do lado nacionalista na guerra civil, e, após a sua vitória, chefe de estado espanhol até à sua morte, mais de 35 anos depois.
 
Portugal (1932-1974) - Menos restrictivo que os regimes da Itália e Espanha, o Estado Novo de António de Oliveira Salazar era no entanto um regime filo-fascista, ou seja, um regime autoritário com inspiração fascista, reflectida no regime de Partido único (União Nacional e no corporativismo de Estado.


Grécia - a ditadura de Joannis Metaxas entre 1936 e 1941 não era particularmente ideológica na sua natureza, e pode por isso ser caracterizada mais como autoritária do que fascista. O mesmo pode ser argumentado sobre a ditadura militar do Coronel George Papadopoulos entre 1967 e 1974, que foi apoiada pelos Estados Unidos.

Roménia (1940-1944) - A Guarda de ferro tomou o poder quando Ion Antonescu forçou o rei Carol II da Roménia a abdicar. O regime fascista acabou após a entrada das trovas soviéticas.

Em outros países, como o Canadá, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, viram a organização de pequenos partidos fascistas ou nacional-socialistas, logo postos na ilegalidade com a eclosão da Segunda Guerra. O Brasil, entre outros países, viram florescer organizações nacionalistas ou filo-fascistas, como a AIB (Ação Integralista Brasileira), nos anos 30.

Os Nacionalismos Autoritários

Nesta teleaula você vai ver que a Segunda Guerra foi provocada pelas ambições imperialistas da Alemanha, da Itália e do Japão. Além disso, saberá o que foi o nazi-fascismo alemão, o fascismo italiano e como era o governo militarista japonês.




 

Nazismo Hitler

Período entre-guerras: o novo capitalismo

Nesta teleaula você vai ver como a prosperidade dos Estados Unidos, após a Primeira Guerra, esbarrou numa crise econômica que atingiu todo o mundo. Além disso, vai conhecer os problemas enfrentados pelas antigas potências européias e ver o desenvolvimento da União Soviética.



Nazifascismo

NAZISMO ALEMÃO

- Derrota na 1º guerra e humilhação do tratado de Versalhes

- Republica de Weimar (1918 – 1933) > inflação e desemprego

- Situação da Alemanha: Preço do pão na Alemanha:

1918 – 63 marcos

1922 – 163,15 marcos

01/23 – 250 marcos

07/23 – 3.465 marcos

09/23 – 1.512.000 marcos

11/23 – 2001.000.000.000 marcos

Inflação de 1923: 32.400% ao mês

Valor do Dólar: 04/1922 1 dolar = 1000 marcos

09/1923 1 dolar = 350.000.000 marcos

- 1919 > Golpe dos comunistas na Alemanha (Espartaquistas)

- 1919 > fundação do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães

• camisas pardas ou marrom (SA – sessões de assalto)

- 1923 > golpe da cervejaria (Putsch de Munique)

> Hitler na prisão escreve Mein Kampf (raça ariana, nacionalismo, totalitarismo,

anticomunismo e espaço vital)

- 1929 > crise da bolsa > crescimento da esquerda

• burguesia e classes médias passam a apoiar os nazistas e a violência dos SA>

- 1932 > os nazistas perdem as eleições por pouco, o presidente Hindenburgo dá a Hitler a

Chancelaria

• Hitler elimina a oposição com o incêndio do Reischtag (parlamento) culpando os

comunistas e instalando a ditadura totalitária

• criação da SS (Seções de Segurança) > polícia política

•criação da GESTAPO > polícia secreta do Estado

• eliminação dos partidos, sindicatos, direito de greve, censura a jornais e etc...

• Noite dos longos punhais > morte de 5000 nazistas pela SS e GESTAPO eliminando

qualquer oposição a Hitler dentro do próprio movimento nazista

- 1934 > morte de Hindenburgo > Hitler torna-se presidente e cria o terceiro Reich

• propaganda e investimento em Industria bélica começam a colocar em prática a teoria do

Espaço Vital com a anexação da Ásutria em 1936, Tchecoeslováquia e Polônia em 1939.

FASCISMO ITALIANO


- 1919 > Mussolini funda o partido fascista

•camisas negras > milícias armadas (Squadres)

• crise econômica com inflação e desemprego e humilhação na Guerra

• avanço da esquerda

• apoio da burguesia > vitória fascista para o parlamento em 1921

- 1922 > marcha sobre Roma (50.000 fascistas)

• Victor Emanuel nomeia Mussolini para 1º ministro

- 1924 > nova vitória fascista no parlamento através de fraude

• terror contra a oposição > assassinato de Mateotti

- 1925 > Mussolini torna-se DUCE

- 1929 > apoio do clero – tratado de Latrão

• crise econômica superada com industria armamentista

• propaganda (retorno ao Império Romano)

• ataque a Etiópia em 1935 e aliança com a Alemanha e Japão